O vento bate, como bate
firme, variavél, balança como quer
no canto mais escuro, na quina dos fundos, no início do mundo.
É sujo, de alguma forma vive
É frágil, decaí aos pedaços
Acompanhado por uma rachadura, vive
Os inquilinos são largados, memorizado por pedaços
Sente o vento forte, recaí sobre os campos
uma Deus no meio de homens
mas uma circunfêrencia nos cantos.
Chamam de cruel, outros de nobre
agradecem-a como irmã
e amam ela como mãe
uma linguagem como nenhuma, assim continua
por séculos e séculos, como dura
Tais são as cordas que tons tocam
assim são o vermelho dos campos
Eis a questão: Da onde a rachadura veio?
O concreto se expandiu, correu do suor?
Ou o concreto se comprimiu, correndo do frio?
O pequeno-russo corre em novembro
ele diz à parede: "eu entendo você"
- Autor: Mefisto ( Offline)
- Publicado: 25 de maio de 2024 11:21
- Comentário do autor sobre o poema: O ventilador e o concreto são meus maiores amigos... Obrigado por ler!
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
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