As divisões que não deveriam existir...

Andre Dias

Raiva, segregação, condenação, confusão

Como destilávamos tanto ódio, meu irmão?

Caminhávamos por trilhas diversas, você orava

E eu rezava...

 

Deus perdoava as suas dívidas

Que, para mim, eram ofensas

Até na exuberante oração ensinada pelo Cristo Redentor

Semeávamos divisão, confundindo o amor

 

Pelos santos e pelo passado de Inquisição me condenava

E pela propalada ganância e apego da sua igreja ao dinheiro, lhe julgava

Irmão o tempo passou, ficamos perdidos no meio desta discussão

Esquecemos que em nosso seio tínhamos a mesma religião

 

Éramos cristãos!

Nos faltou tolerância

Nos faltou compreensão

Nos faltou amor, irmãos

 

Nos apegamos às traduções da Palavra e todo tipo de divergência, quando o correto era buscar a união

Esquecemos da mensagem central que veio do sangue do Cristo: amar ao próximo, ser o último, perdoar

E hoje, irmão, só encontro esta consolação:

Antes de ser evangélico ou católico, eu sou CRISTÃO!

 

 

Comentários +

Comentários1



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.