Raiva, segregação, condenação, confusão
Como destilávamos tanto ódio, meu irmão?
Caminhávamos por trilhas diversas, você orava
E eu rezava...
Deus perdoava as suas dívidas
Que, para mim, eram ofensas
Até na exuberante oração ensinada pelo Cristo Redentor
Semeávamos divisão, confundindo o amor
Pelos santos e pelo passado de Inquisição me condenava
E pela propalada ganância e apego da sua igreja ao dinheiro, lhe julgava
Irmão o tempo passou, ficamos perdidos no meio desta discussão
Esquecemos que em nosso seio tínhamos a mesma religião
Éramos cristãos!
Nos faltou tolerância
Nos faltou compreensão
Nos faltou amor, irmãos
Nos apegamos às traduções da Palavra e todo tipo de divergência, quando o correto era buscar a união
Esquecemos da mensagem central que veio do sangue do Cristo: amar ao próximo, ser o último, perdoar
E hoje, irmão, só encontro esta consolação:
Antes de ser evangélico ou católico, eu sou CRISTÃO!
- Autor: Andre Dias ( Offline)
- Publicado: 15 de maio de 2024 12:08
- Categoria: Religioso
- Visualizações: 10
- Usuários favoritos deste poema: Maria do Carmo Dias da Silva
Comentários1
Belo poema.
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.