BALZAQUIANAS

Charles Araújo

BALZAQUIANAS

 

 

Tão meigas, mas são feras 

Lindas, plena, maravilhosas  

Donas de si, espíritos livres  

Onde quer que estejam, ali é seu lugar  

 

Perfeitas? Quase.  

Com seus mistérios e enigmas 

Elas caminham entre medos ocultos e corações abertos,  

Cada erro é uma lição, cada acerto uma vitória conquistada.  

 

Quem são elas?  

Quem elas quiserem ser!  

Elas podem, sim, são quem fazem suas próprias regras  

Delicadas? Prendadas?  

Talvez não tenham te falado,  

Mas o alheio não as define.  

 

As maravilhas maravilhosas  

Ao acordar, ao andar  

Livres, leves, loucas ao entardecer  

Na noite, o imprevisível floresce em jardins de sonhos e desejos

Onde as almas dançam sem medo 

E as estrelas sussurram segredos 

Plenas?  

Realizadas?  

Não apenas

aprenderam a viver!

 

C.Araujo

 

  • Autor: C.araujo (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de maio de 2024 11:48
  • Comentário do autor sobre o poema: Uma celebração as mulheres, que aprenderam a viver e se libertaram das amaras da opressão, apesar de muitos dessa sociedade ainda viver num mundo arcaico. Cheio de preconceito, julgamentos e intolerâncias.
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 4


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