BALZAQUIANAS
Tão meigas, mas são feras
Lindas, plena, maravilhosas
Donas de si, espíritos livres
Onde quer que estejam, ali é seu lugar
Perfeitas? Quase.
Com seus mistérios e enigmas
Elas caminham entre medos ocultos e corações abertos,
Cada erro é uma lição, cada acerto uma vitória conquistada.
Quem são elas?
Quem elas quiserem ser!
Elas podem, sim, são quem fazem suas próprias regras
Delicadas? Prendadas?
Talvez não tenham te falado,
Mas o alheio não as define.
As maravilhas maravilhosas
Ao acordar, ao andar
Livres, leves, loucas ao entardecer
Na noite, o imprevisível floresce em jardins de sonhos e desejos
Onde as almas dançam sem medo
E as estrelas sussurram segredos
Plenas?
Realizadas?
Não apenas
aprenderam a viver!
C.Araujo
- Autor: C.araujo (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de maio de 2024 11:48
- Comentário do autor sobre o poema: Uma celebração as mulheres, que aprenderam a viver e se libertaram das amaras da opressão, apesar de muitos dessa sociedade ainda viver num mundo arcaico. Cheio de preconceito, julgamentos e intolerâncias.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
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