“Nós Somos Reais?”

Em um mundo de sonhos,
Onde tudo pode ser,
Nós traçamos nossos caminhos,
Com fé para crer.
Com pés na terra,
E olhares no céu a vagar,
Nós somos reais,
Com esperanças a brilhar.
Nas entrelinhas da vida,
A verdade se esconde,
Nós buscamos com garra,
O que o coração responde?

A resposta não sei
Se ela está certa ou errada?
É incerteza afirmar algo
Quando está a sufocar e apertar
Por dentro, doi…
Embora sinto que ele partirá
Por enfrentar as decepções
Que o mundo lá fora me mostrará
Me mantenho firme, forte, resiliente
Quero tentar alcançar meus sonhos
Realmente já caí, mas levantei
Ralei meus braços e joelhos
Nas areias, diante de um oceano
Que parecia me levar e afundar
Pensei em desistir, mas não consegui
Me vi desafiando meus pesadelos
Correndo por um labirinto
Procurando uma saída
Mas acho que me perdi…

E nesse labirinto, onde me encontrei,
Perdido entre escolhas, sem saber qual tomei,
A luz que me guia, fraca, mas não se vai,
É a chama da esperança, que dentro de mim, ainda cai.
Nas curvas do destino, onde tudo é incerto,
Cada passo é um risco, cada escolha, um deserto,
Mas sigo adiante, com o coração aberto,
Na busca incessante, pelo caminho certo.
E mesmo que o mundo tente me derrubar,
Com suas tempestades, tentando me afogar,
Eu respiro fundo, e volto a sonhar,
Pois sei que após a noite, o sol vem para brilhar.
Então, ergo a cabeça, e limpo as lágrimas do rosto,
Com a força que vem de dentro, com o amor que tenho no posto,
Eu construo minhas pontes, atravesso cada encosto,
E sigo pelo meu caminho, com o coração exposto.

Em meio ao devaneio do luar
Relembrando histórias de ex-amores
Mas tudo é só ilusões, me diga que caminho devo seguir?
Vamos fazer uma longa viagem das nossas memórias
Encoberta neblina, seu brilho continua aqui
Tão lindo, me resgate desses caminhos
Que parecem ser tortuosos, eu tenho que fugir
Oh, baby... você não sabe mais
Realmente, preciso te dizer?
Porém, não me deixar falar
Incapaz, temporariamente
Oh, não, se parece ser tão doce
Quando citas suas mentiras
Repetidamente
Gosto de pensar que provoca
Tensão e pavor
Outros olhares
Brancos, vermelhos, pretos
Me encararam
Preciso me manter calmo
Me desculpe por ser estúpido
Quero acordar do sono
Abrir meus olhos
Não sei
Simplesmente
Fique longe
Tenho medo
Preciso correr
Qualquer movimento
É impossível
Você sabe que não irei
Seu amor é igual a veneno
Letal, lentamente
Paralisado