PAINEIRA (cerejeira do cerrado)

... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol



A paineira da beira da estrada, florida

Com flores incontidas, belas, rosadas

Está mesma “barriguda”, desmedida

“cerejeira do cerrado”, tão iluminadas

 

No poetar meu, de vós, inteira, é vida

A poesia com suas rimas aveludadas

Quem sabe até da sedução prometida

Ao Outono, e na fascinação estacadas

 

Está, que me assombra e maravilha

De pétalas rosas e miolo amarelado

Bailando suave, e ao vento rosquilha

 

E tua pluma branca no fruto moldado

Pelo ar, voa, entoa, e pelo chão trilha

Em um espetáculo da poética ornado.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

28 abril, 2024, 20’22” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.