Vejo o meu ganho no prejuízo.
Não me vejo nessa vida sem juízo,
Vejo meu papel esmagado por uma resma.
Vitórias e derrotas não são as mesmas.
Estão envenenando a minha horta.
Querem esfaquear a minha aorta.
E não há nada que eu ofereça
Na minha rima sem pé, nem cabeça.
A minha letra
É branca e preta,
Sem cor, sem vida,
Sem rosa, sem margarida.
Falo apenas para mim.
Se ao menos eu soubesse latir em latim...
A minha casa de madeira deu cupim
E eu não sei onde pôr os pés no meu jardim.
- Autor: Magno Ferreira ( Offline)
- Publicado: 27 de abril de 2024 15:53
- Categoria: Sociopolítico
- Visualizações: 5
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.