... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

DE SONETO EM SONETO



De soneto em soneto vai o tempo já passado

Do versado fado, as ilusões, na ridente aurora

Dos cânticos encantados, e canto enamorado

De uma poética cheia de sensação de outrora

 

O tom que no estorvo se sentiu abandonado

O perfume na lembrança, que lembra agora:

O amor perdido, a infância ida, ali arruelado

Na recordação. Ah! tudo vivente a toda hora

 

Apressado, fugaz, e o versar vai observando

Cada linha, um toque de memória, morrendo

No tempo, guardado na emoção, até quando

 

For somente uma lembrança, ainda sendo!

E, de rima em rima aquela ocasião rimando

O soneto na saudade e a toada desvalendo.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

24 abril, 2024, 07’39” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Comentários1



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.