...E eu penso, pondero e reflito...
Sou louco!! Deambulando ou sentado -
- Tão tenso!! - Exagero! ...Fico aflito!
Estou mouco!? Delirando ou assombrado...
Suspenso... Sou sincero e grito,
Tão pouco importando o resultado:
«Quero ser! Quero ter! Quero fazer!
E viver ou morrer como entender!!»
Esta é a vida que me deram...
(Ou que eu roubei só para mim...?)
Sem eu pedir, cá me fizeram.
Nasci banal; Cresci assim.
Fujo à sina que me impuseram,
Mas é igual... morro no fim.
É igual?? Não! É diferente!!
Ser eu próprio não é ser gente!!
Sou pensador e livre para ser poeta!
Como tal, pago o preço que isso acarreta,
Pois apesar de nem sempre ser tão concreta,
Para mim, esta é a vida mais correta.
- Autor: R. Barbosa Gameiro ( Offline)
- Publicado: 8 de julho de 2020 13:37
- Comentário do autor sobre o poema: Por vezes, o dia começa e não fazemos o que queremos. Depois, o dia termina e esquecemos o que perdemos. É demasiado cruel gastar a vida a patinar nas horas que se repetem, só para sobreviver em vez de viver. Quem me dera que cada pessoa pudesse estar realmente viva, colorindo o mundo com a sua essência. Seria tão melhor! Eu cá farei a minha parte, custe o que custar.
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 22
- Usuários favoritos deste poema: Merian Ravera, Linda Machado
Comentários1
Recebemos essa dádiva que é VIVER...
cada momento
a cada instante do dia de cada dia
Realmente quem dera se todos vivessem e não apenas existissem.
Belíssimo, poeta!!!!
Um dos meus favoritos.
Exatamente!!
Obrigado. Este comentário deixou-me contente 🙂
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