... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

Vão-se-me



Dos versos para ti, dantes, nada existe

A lembrança é algo de um pouco valor

A poesia, vazia, está sem aquele amor

Que um dia foi certo, da poética saíste

 

Porque assim como chegaste, partiste

Cessando o peito que batia com ardor

Sangrando n’alma, criando tom de dor

Na prosa, chorosa, suspirante e triste

 

O tempo anda, a emoção sai do cais

E a sofrência apenas lesão no sentir

E o coração atrelado em outras elos

 

De quanto foi outrora, nada tem, mais

Nada, daquela sensação, só o resistir

Vão-se-me uns após uns, dos flagelos.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

14 abril, 2024, 12’04” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado

[...] letrando

postal poético

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.