... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

ENREDADA DE NADA



Versejo triste, ralo, a poesia vazia

Verso sangrando de muito sonhar

Atrás de uma poética com alegria

Em vão me esforço para alcançar

 

Rimei paixão, sensação, ousadia

Sem nunca largar, ou desanimar

Em uma fé sedutora que me guia

Sofri, chorei... Noite e dia a idear

 

Poeto exausto, lerdo, desatento

Um canto de sussurro, lamento

Saem nos versos em enxurrada

 

E neste poetizar com verso rudo

A minha desilusão é quase tudo

Numa poesia enredada de nada.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

10 abril, 2024, 20’36” – Araguari, MG



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.