Infelizmente a tarde irá sucumbir, tendo uma calma efêmera,
onde o clímax desse ensejo será a luz infinita.
Pois há neste fulgor solar um fragmento que pulsa o meu canto,
Apresentando uma música com melodias de dor, e a decadência numa canção solene.
Mas, a conformidade do nosso ser, esvai-se e perde o seu contexto
Solicitando ao meu coração, um desdobramento de desejos,
e a solitude se faz a espreita; e a vida, essa sim, se quebranta com delicadeza
Fazendo com que as minhas mãos trêmulas contemplem o destino infindo.
O que resta-me a dizer, é que a tarde tornou-se uma eterna moribunda,
ao qual deverá falecer, espalhando mágoas profundas dum céu anil
Através do meu olhar, fazendo-se cálida em minhas mãos, e pacífica ao meu ego.
Enfim essa é uma tarde impiedosa — sem conter a luminância que almejei
Porém, como ficará o céu deste amanhã?
Triste eu diria fenecendo dentro de mim...
- Autor: M.Dantas (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de julho de 2020 18:08
- Comentário do autor sobre o poema: Em tempos monótonos, esses versos surgiram duma forma completamente espontânea. Onde através da observação da paisagem rendendo-se aos aspectos noturnos, pude obter o olhar longínquo entre as novas perspectivas de vida que se integram. Cumprindo o seu papel dia após dia.
- Categoria: Natureza
- Visualizações: 32
Comentários1
Nossa muito lindo, profundo. Parabéns pelo poema.
Agradeço! Fico feliz que tenha gostado.
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