Olho mensagens e não te vejo!
Quanta tristeza, quanta agonia,
Minutos que sinto como horas,
Finalmente te vejo, vejo-te longe como se fosse a primeira vez,
E vejo sorriso de uma flor,
Cujo poder e Glória somente eu neste momento reconheço,
Obrigado sou a disfarçar, para que o mundo não perceba,
A selvageria que emana do teu ser,
Selvageria em toda plenitude da vida,
Selvageria que explode naturalmente das profundezas de tua alma!
Como a mais pura e animalesca natureza,
Ferocidade sensual arrebatadora dotada pela gloriosa natureza,
Sou apenas um admirador itinerante,
Passageiro, não por opção , mas obrigado a ser este simplório passageiro ,
O que fazer este um simples plebeu em sua gloriosa Nobreza,
Repentinamente ter o desejo louco?
De lhe abraçar , acariciar, afagar seus cabelos, acariciar seu rosto delicado,
sufocar um beijo em sua boca até você extasiar?
Entretanto o que poderia fazer eu um simples e pobre mortal aos teus nobres olhos!
Apenas contemplar tamanha divindade de beleza selvagem ;
restava apenas admira-la com o humilde olhar;
e então vem todo o fascínio pelo teu jeito de andar, olhar, pensar e escolher, conforme suas palavras,
quem entraria e quem sairia de sua vida, quem me dera me olhar dentre tantos,
com tanta desenvoltura e delicadeza, não tenho este direito e neste momento eu invejei aqueles que deste olhar um dia te receberam, no berço e no ninho do Lar.
Oh! Gritei por dentro sem poder extravasar minha admiração;
Os minutos se passaram e as razões fortificaram;
Sentimentos falaram, razões calaram;
Alma começou a gritar o teu nome,
Mas qual nome para o mundo não importava;
Para mim seu nome é Gloria mesmo sem ser teu de batismo,
Que estava sacudindo meu coração,
Balançando meu ser, mexendo com minha emoção...
Deixo-a seguir seu rumo e tento me distrair;
O sangue fervendo,o corpo gemendo,
A alma a explodir,
Ao sair com todos, difícil disfarçar,
Passado presente , quem dera o passado não fosse presente,
Sem me tocar, fiquei contente,
Por teu cheiro em mim penetrar,
e com isto me alegrar e estremecer,
Apenas sabia que ali, estava uma parte da mulher que ,
Com teu jeitinho de ser, não me permitira esquecer, o seu sorriso, o seu rostinho,seu olhar,
até o seu jeito de andar...
Gostaria que este verão não houvesse terminado,
o outono chegou o inverno chegará em breve e a primavera posterior na terra , no ar ou no mar,
até quando o verão novamente chegar e acabar... que não acabasse,
Que o tempo parasse, mas o tempo não para, então vivo em meu tempo,
Contigo a sonhar, dentro do meu tempo, vivo contigo na eternidade,
Eternidade contigo vivo na eternidade e sempre desejando apenas sonhar!
Não existem razões para essa paixão, ela simplesmente aconteceu, nasceu de um simples olhar, marcou o meu viver,
e me faz sentir falta de você.
E eu busco, a cada instante, tornar esse sentimento forte, para tomar conta do meu ser,
para que eu nunca nessa vida me esqueça de você...
Eu quero, ah! Como eu quero
ter o seu amor, sentir o teu calor...
Entretanto não tenho o direito de lutar, pois o passado presente, agora é presente,
Para não perder este amor, que não há como perder o que não se teve,
Tudo bem, tudo certo, me contento em não estar por perto...
mas eu quero que saiba que sem você,
sem o seu amor, fraco eu sou, mas vivo estou.......
- Autor: La Viruta (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de abril de 2024 20:45
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 2
Comentários1
Nossa....Curti e viajei em todos os lindos e meio melancólicos contos que deixastes aqui...
Abraços;
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