... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

Arte rupestre, o cerrado



Essa tua diversidade, e encanto

Nos tortuosos tons da natureza

Ecoando no sertão com o canto

Das seriemas, ó quanta riqueza

 

Em ásperos traços, um recanto

Risca o planalto com a beleza

Do ipê, num ímpar sacrossanto

Causando uma ilustre surpresa

 

Tortos galhos, bravio trançado

Dos cipós, e o céu, afogueado

Tão soberano, tão misterioso

 

Em cada rasto, arbusto caloso

Crosta grossa de suco viscoso

Numa arte rupestre, o cerrado.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

30 março, 2024, 20’32” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.