"Estou fora do escritório, explorando novos horizontes. Voltarei em breve com novas ideias e energia renovada!"
Em um bairro sereno, sob o véu da noite,
Linux e seus pares, na praça, a sorte.
Com passos ágeis, entre risos e conversas,
A vida noturna, suas tramas dispersas.
Linux, o jovem, de traumas antigos,
Que o tempo aliviou, mas não extinguiu os perigos.
Na praça, um homem, ao firmamento fitava,
Com olhar nas estrelas, em silêncio sonhava.
Lucas, o companheiro, sugere um lanche,
E todos aceitam, em harmonia se lançam.
Mas Linux hesita, teme o espaço ceder,
Aos casais enamorados, que possam aparecer.
"Vamos ao quiosque," Lucas então fala,
"Um churrasco faremos, na brasa que embala."
Linux se prontifica, o banco a zelar,
Para que seu recanto, ninguém possa tomar.
Sozinho restou, enquanto os outros se foram,
E o homem das estrelas, na quietude se adornou.
Cauteloso, Linux se aproxima, sem alarde,
Do misterioso que, em paz, as estrelas aguarda.
Na praça quieta, sob o manto estrelado,
Linux, o inquisitivo, ao homem se juntou.
"Quem és tu, senhor, que aqui solitário está,
E por que me chamas, sem sequer me mirar?"
O homem sorriu, com luz no olhar,
"Sou reflexo teu, do futuro a se desdobrar.
Os traumas que ocultas, em teu ser resguardados,
São portas que destrancam, destinos encantados."
Linux, confuso, indaga com fervor,
"Como sabes tu, da minha interna dor?
E que acordo é este, que me pedes assinar,
Para a uma década atrás, eu poder retornar?"
"É um trato com o tempo, uma oportunidade única,
De revisitar, a existência que se articula.
Sanarás as mágoas, que o tempo não curou,
E alterarás o rumo, do que se desenrolou."
Linux, resoluto, aceita o convite,
Assina o pacto, com um ímpeto inaudito.
Num átimo, a jornada se inicia,
Ao passado remoto, ele se precipita.
Revive cada momento, com perspectiva nova,
Corrige os deslizes, com determinação soberana.
E ao presente retorna, enfim desperto,
Um serenidade distinta, em seu íntimo aberto.
Desperto, encontra os amigos, sua presença a reafirmar,
Pálido e atônito, mas pronto para amar.
Ao lado do corvo, que o aguardou no tempo,
Linux entendeu, o seu próprio renascimento.
O corvo, seu mentor, seu eu de amanhã,
Revelou-lhe a senda, da existência soberana.
Com os amigos ao redor, sente o calor do abraço,
E percebe que o passado, tomou novo traço.
Agradece ao corvo, com um gesto sutil,
E prossegue na vida, com um destino gentil.
by Lunix.L
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.