Joseph Grant

DOCE CRIATURA



Doce criatura, o sol já se pôs,
As memórias não vão perdurar,
Corra pela estrada ladeada de álamos,
Em breve será hora de adormecer.

Doce criatura, irradie alegria,
Não tema a sua imaginação,
Tema o que os amigos podem fazer,
Não se oculte em seu interior.

Doce criatura, mostre-se temível,
Cresceu e já não cabe mais num canto,
É hora de emergir do armário,
Mas não assuste a criança.

Doce criatura, o garoto partiu,
Não resta ninguém para brincar,
O sol desponta sobre sua cabeça,
Chegou a hora de sumir e dizer adeus.

Sr. Grant
Num recanto remoto do mundo

  • Autor: Sir. Grant (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de Março de 2024 22:53
  • Comentário do autor sobre o poema: Se desprender da inocência da infância nem sempre é algo positivo, o mundo real pode ser assustador e crescer é inevitável, o tempo não para.
  • Categoria: Reflexão
  • Visualizações: 2

Comentários1

  • Maria dorta

    É bom se desprender da infância,mas sem perder a beleza e a inocência que tem essa fase. Amadurecer sem endurecer,conserva do a beleza da inocência infantil. Belo poema.

    • Joseph Grant

      Maria, muito obrigado pelo elogio e por suas lindas palavras.



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