A rotina de um ordinário de um século não tão ordinário

Pietro Rodrigues

Você acorda com um aparelho digital

Que te lembra de tua rotina matinal

Então você acorda, levanta e corre pela correria

Porque se não acaba o valor do seu dia

 

Depois você corre a um tubo

Ou uma caixa metálica em seu rumo

Logo o intervalo se acaba

E você chega a sua esquina

 

O que você faz pode variar

Mas não é como se isso fosse diferenciar

Porque você estar ai não depende de ti

Mas sim do ventre que você saiu

 

Saíste com escuro, já é menosprezado

Não apenas pela vida, mas tambem pelo resto

Que moldaram seu passado

Sem que tu tivesse a opção

 

O tempo passa e ele arde nos seus olhos

Preocupações são deixadas de lado

Para você continuar o trabalho

Para ganhar o denominado salário

 

Então acaba seu turno

E para sua moradia você volta

Cansado, colapsado e desmoralizado

Usando um aparelho para se distrair e manter a calma

 

Logo você se deita

Mesmo querendo levantar

Por causa do que lhe falta

Mas isso apenas em outro dia

  • Autor: Pinhetro (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 22 de março de 2024 18:15
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 4


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.