29 de março de 2020 - 03h57
Sem dúvida, amar é um ato de reciprocidade, uma via de mão dupla que envolve a troca de sentimentos, olhares, conexões e desejos. No entanto, em nossa era moderna, o amor genuíno parece estar se tornando cada vez mais raro, muitas vezes prejudicado pela falta de caráter e interesse.
Desde a infância, ouvimos dizer que "coração é terra que ninguém pisa", e assim deveria ser. Afinal, é no coração que guardamos nossos medos, desejos e cultivamos nossos primeiros sentimentos de amor.
No entanto, considerando a era tecnológica em que vivemos, o romantismo parece estar se perdendo. Pessoas que se sentem vazias buscam um parceiro fiel e amoroso, mas muitas vezes esses desejos e planos permanecem apenas como ilusões.
Muitos de nós paramos no ciclo da vida quando encontramos alguém com quem pensamos em envelhecer. Vivemos em um século onde, muitas vezes, ferimos o coração e ignoramos a razão, esquecendo a importância de viver o presente.
Para manter um equilíbrio saudável, o coração e a mente devem trabalhar juntos - um fornecendo as emoções e o outro oferecendo racionalidade e paciência, especialmente quando se trata de assuntos do coração.
Um aspecto curioso da atualidade é a banalização do "eu te amo". Ouvimos essa frase em cada esquina, mas parece que muitos esqueceram que o verdadeiro significado do amor está na demonstração de afeto e nos pequenos gestos de carinho. Quem ama cuida, se importa, liga a qualquer hora, seja para compartilhar uma lágrima ou apenas para ouvir a voz da pessoa amada.
Às vezes, sinto que me cobro demais por algo que deveria ser comum. No século XXI, parece que o verdadeiro amor está fora de moda, substituído por preocupações com bens materiais, status financeiro e aparência física. Isso, infelizmente, leva a uma sociedade cheia de pessoas vazias e tóxicas, que insistem em contaminar nosso século com suas distorcidas histórias de amor.
- Autor: Jr.Silva (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de março de 2024 09:59
- Categoria: Carta
- Visualizações: 2
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