... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SENSAÇÃO TÉRMICA (calor no cerrado)



O cerrado está com palpitação ardente

Enquanto o sol avança com seu calor

Embalado na sede que arde na gente

Trazendo o desânimo com árido rigor

 

Sem nuvem o sertão é abafadamente

Fundando na mente acalorado rubor

Inflamando o horizonte, vorazmente

Dando a cada canto calmoso fulgor

 

Sensação térmica com cálida oratória

Dá piedade, dá alívio, nesta trajetória

Dá refrigério, conforto, harmonização

 

Porque chegamos no limite, no limiar

Ah calor! Fervente, tenha compaixão!

Porque és suor no verso a transpirar.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

17 março, 2024, 13’37” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.