... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

ALVORADA TRISTE



A alvorada rompeu melancolicamente

Carrancudo o dia, disperso no outrora

A alma vazia, a apertura o que sente

Pendente, onde a sensação é demora

 

O cortejo das horas, tão lerdo, agora,

Canta friamente um canto descontente

E na mente vozejos que dá vida chora

Desroscando a tristura à minha frente!

 

A manhã vem chegando, tudo um nada

A procura do que é vão, nem ninguém

Pois, tudo faz da situação tão delicada

 

A prostração onde a emoção é atada

Cutuca, cá no cerrado, não sei quem

Ou o que, vem, compassar está toada!

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

13 março, 2024, 13’55” – Araguari, MG

À Fernanda Beregeno pelo dia de hoje

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



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