... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

QUANDO O SONETO CHORA



Nas estrofes do soneto, a tristura

Suspira, choraminga na dura dor

Unhando no verso afiada ranhura

Dês que dá à sensação, dissabor

 

Quando o verso lacrimeja, e figura

O desagrado, o pranto é um temor

Sente o desencanto, beira loucura

Duma poética desiludida no amor

 

Há pesares extensos no caminho

Saudade, embatucando o sentido

Martelando o que não tem alinho

 

Chora o soneto o instante partido

Da vida, versando cada cadinho

Protelando o versejar tão doído!

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.