QUANDO O SONETO CHORA

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Nas estrofes do soneto, a tristura

Suspira, choraminga na dura dor

Unhando no verso afiada ranhura

Dês que dá à sensação, dissabor

 

Quando o verso lacrimeja, e figura

O desagrado, o pranto é um temor

Sente o desencanto, beira loucura

Duma poética desiludida no amor

 

Há pesares extensos no caminho

Saudade, embatucando o sentido

Martelando o que não tem alinho

 

Chora o soneto o instante partido

Da vida, versando cada cadinho

Protelando o versejar tão doído!

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

10 março, 2024, 14’20” – Araguari, MG

 

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



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