Não te zangues, nem vens lutar comigo...
Não te retenho por subestimado...
Imagino que estranhas o que digo
E me tomas de julgamento errado.
Ser Gigolô é a profissão, amigo,
A mais sublime a ter-se por dotado;
É nela que te tornas como abrigo
Das mulheres e delas bem-amado.
Mas não... tu me afrontas para a briga,
Vejo quão ignorante e chulo és!
Gigolô não é coisa que te diga?...
É impropério a ti?... Eu te maldisse?...
Vou de cara dizer-te; e sem viés:
Muito mais que ignorância, tens burrice!!
Tangará da Serra, 08/03/2024
- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 7 de março de 2024 23:38
- Categoria: Conto
- Visualizações: 7
Comentários2
Gostei das palavras bem colocadas na discussão!
Em São Paulo (Centro), nas décadas, 60,70, 80, 90, era comum essa atividade.
Nota: Gigolos, cafetão, rufião, eram assim que eram chamados. Renderam muitas cronicas e filmes, esses personagens da região da Boca do lixo.
Abraços meu querido poeta,
Meu querido Shmuel, conheci muito bem a Boca do Lixo (luxo). Minha irmã morava na Major Sertório e hoje mora na rua Bento Freitas. Boates: La Vie En Rose, L'Admiral, La Licorne, Teteia, etc. Depois com a vinda da AIDS aquele esplendor noturno se desfez.
Gratidão pela sua tão querida visita e comentário.
Um forte e fraternal abraço.
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