Marujo Poeta.

jubatsophia

Quem me dera estar à bordo de teus sonetos.
Quem dera tivesse eu navio para ser marujo.
Seja oceano, cova que não se abre,
é tanto desejo de que não se acabe.
Quem dera deixar-me não existir,
contanto que seja comtemplando a plenitude da paisagem alta.
Paisagem alta, encanta-me com teus mistérios,
permita-me chegar as profundezas de seus perigos,
então abraça-la a fim de que toda sua virtude torne-se meu único desejo.
Assim seja que morra a sua espera,
e quem dera que jamais responda.

  • Autor: jubatsophia (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 5 de março de 2024 15:45
  • Comentário do autor sobre o poema: 12/09/2022
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 9
  • Usuários favoritos deste poema: jubatsophia
Comentários +

Comentários1

  • nyck_phoenyx

    Belíssimo poema. De onde surgiu a inspiração?

    • jubatsophia

      Obrigada!! Memórias Póstumas de Brás Cubas, do Machado de Assis. Estava lendo o capítulo \\\"A bordo\\\" e senti vontade de escrever adaptando um pouco para minhas paixões da época, assim como o capitão era fascinado pelo mar. Também peguei referência do livro quanto ao \\\"autor defunto\\\".



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