Eu pude vê-la naquele vestido preto
Era como olhar para a própria noite
Céu estrelado deixando me inquieto
Seus olhos me cedendo à própria sorte
E a noite sempre esconde seus segredos
Percebi por um instante seu olhar em mim
Foi rápido como um relâmpago sem trovão
Foi macio como se deitar em lençóis de cetim
Intenso me tirando o bom senso e a razão
E a noite sempre nos faz seus brinquedos
Peguei então minha guitarra e me confessei
Vestida de noite você parece ter me ouvido
Chegou bem próximo e aos poucos lhe tirei
As alças fiz de sua noite dia sem aquele vestido
E a noite cedeu ao toque de meus dedos
Deus abençoe o que se esconde por baixo da noite
Carlos Correa
- Autor: carlos correa ( Offline)
- Publicado: 1 de março de 2024 23:01
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 9
- Usuários favoritos deste poema: Tereza Mendonza Lima
Comentários1
Boa noite Poeta.
Poema meigo, lindo e bem escrito. Um alce que brota de t'alma. Feliz Páscoa. Deus te abençoe sempre.@tt.
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