ENSOPADO DE BENGUELA

Carlos Lucena

ENSOPADO DE BENGUELA

Bota lenha no forgão 
Pra ter forgo na panela 
E cozer uma galinha
Que truvero de Benguela.
Uma galinha muciça
 Feita no moio e  no cardo
Temperada cum azeite
Cum quiabo cuziada
Pimenta e muito leite
E com gordura regada
Vai ter moio à cabidela
Cum  vinagre e muito sá
E que nem lá em Benguela
Tudim vai se fartar.
Bofa forgo na panela e o forgão atiçá
E num esquecer do tempero com   muito
Colorá
Bota os temperos tudim
Saicinha cuento e cumim
Até o cardo engrossar
E fazer tudo direitin
Pra Sinhá num recramar!

  • Autor: Carlos (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 28 de fevereiro de 2024 11:54
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 5


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.