Nobre Santo.
Caia em pranto.
Por não se fazer presente.
Na queda de toda essa gente.
Que não quisestes consolar.
Pois jamais irias ajudar.
Sem empatia.
Até sorriria.
Com o marmóreo sorriso.
De filho do paraíso.
Nobre santo.
Sinto tanto.
Por ti e por tua malta.
Que para mim não faz falta.
Não sentes calor nem frio.
Eternamente vazio.
Feito de indiferença.
Causa de toda doença.
Egoísta, puritano.
Santo do céu, desumano.
- Autor: Victor Severo ( Offline)
- Publicado: 27 de fevereiro de 2024 12:03
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Comentários2
Bem escrito, vou em busca de entender seus escritos.
Parabéns!
.."Por ti e por tua malta.
Que para mim não faz falta"...
Que profícuos versos. Forte e direto! Este poema não faz rodeio e não usa luvas macias.
Abraços!
Bom dia amigo.
Obrigado pela leitura e comentário.
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