Sem rumo, sem sonhos.
Apenas ando pela estrada vazia da vida.
O vento bate em meu rosto, bagunça meus cabelos
Mas não me incomoda. Nada me incomoda.
Pessoas, rostos, toques... eles vêm e vão
Com seus problemas complicados,
Suas vontades e más vibrações.
Ninguém fica tempo suficiente.
Não ligo, pois também sou temporária.
Mas me falta um certo fascínio
Pra completar o vazio dentro de mim.
Me falta a alegria pra preencher
O enorme buraco que ficou
No dia que te arranquei
De meu ingênuo coração.
Só estou por aí,
Zanzando,
Sobrevivendo
E pensando
Que a liberdade não é mesmo tudo isso,
Pois desde que resolvi ser livre,
Minhas vontades acabaram
E agora, meu mundo está colapsando
Num perfeito e inimaginável
Caos!
- Autor: Venus (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de fevereiro de 2024 22:24
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.