descoberta

noi soul

escrevo para nada
e para o nada silencioso
e prefiro esta inutilidade da minha escrita
a ardência do fogo que queima
de dentro para fora
e precisa sair
precisa existir
precisa ganhar forma
e virar faíscas
queimadoras não de dedos
nem de olhos
mas de sentimentos pétreos
ainda cegos para a essência
ainda néscios para a diversidade
ainda impuros e contaminados
– que esta fagulha acenda
as chamas internas de todos quanto
almejam exorcizar seus próprios demônios
e ainda desconhecem meios para tal façanha!
hoje não aceitarei barganhas
e farei de mim
meu mais precioso patrimônio…

 

 


noi soul
Pulsão Poética

  • Autor: noi soul (Offline Offline)
  • Publicado: 18 de fevereiro de 2024 12:22
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6
  • Usuários favoritos deste poema: Vinicios Cesário


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