sem ar
sufoco em meio às tempestuosas guerras
sem ar
sufoco em meio às guerras cotidianas
sem comida no prato
sem rede nem cama
sem água de qualidade
sem tempo nem grana
imito a sobrevivência
enganos da aparência
em mim insistem
e
insistentes
persistem:
– grito!
sufoco com minha própria voz
– choro!
sufoco com minhas próprias lágrimas
– clamo!
sufoco com minha própria oração
sou despido
e despedido
do templo
da minha estranha
existência…
[ausência, decência, clemência, dormência]
noi soul
Pulsão Poética
- Autor: noi soul ( Offline)
- Publicado: 17 de fevereiro de 2024 12:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 6
Comentários2
Enredo poético perfeito, efeito...
Abraços.
Gratidão, querida Poesia!! Um abraço 🙂
Uma explosão de emoções bem concatenadas.
Parabéns pela inspiração Poeta.
Gratidão, querido!! Um abraço 🙂
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