No silêncio
Alguém mata
No silêncio
Alguém morre
No silêncio
Alguém bate
No silêncio
Alguém apanha
No silêncio
Alguém rouba
No silêncio
Alguém mente
No silêncio
Alguém se envenena
No silêncio
Alguém sofre
No silêncio
Alguém se perde
No silêncio
Alguém se descobre
No silêncio
Alguém se esconde
No silêncio
Alguém chora
No silêncio
Tudo fica tão quieto
Omisso, discreto
Só minha cabeça que não
No silêncio
Alguém se cala
Sufoca, entala
Mas só minha cabeça que não.
- Autor: Ruan Vieira ( Offline)
- Publicado: 12 de fevereiro de 2024 18:53
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 6
Comentários1
Precisamos estar atento a este silêncio do mal. Mas que um poema, trata-se de um grito, um alerta!
Abraços!
Verdade, caro poeta. Escrevi esse poema para o setembro amarelo, mas acho que ele vai além. É preciso estar atento mesmo!
Saudações poéticas!
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