Bebe do copo que transborda.
-Encara, mas discorda.
É uma briga interna entre se deixar levar pela dopamina ou desabafar com a vida.
Fala, conta que você se vê perdida
Demonstra de uma vez que não consegue mais empurrar com a barriga
Que está fugindo do controle e que você não tem saída.
-Respira.
Diz que vai mudar
Mas no outro dia o copo já está cheio de novo
Já avisei, vai derramar!
E quando acontecer, não vai dar tempo de concertar
Esse pano não vai mais enxugar
E o que transbordar não vai ficar só na mesa, vai respingar.
-Para e pensa.
Sacia a tua sede de se tornar alguém contente.
-Bebe do copo.
E não deixe mais que ele transborde até você voltar a ser viva.
- Autor: Alfinetes para o coração (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 8 de fevereiro de 2024 08:08
- Comentário do autor sobre o poema: Ao aprisionar sua mente você se desanima.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 10
Comentários2
Cara amiga e poeta Ana,
Parabéns pelo seu poema!
Um abraço.
Obrigada!
Um poema lindo! Concebido com inspiração e maturidade.
Abraços poeta!
Obrigada!!
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