Jose Kappel

Nova Vida, Velha Canção

 

 

Não quero ser pouco, nem muito
apenas o suficiente, talvez o bastante.


Se a procuro sempre está envolta
em véus de esperanças,
de anseios, prerrogativas
sinceras dentro do caos e
trás respostas dentro de nossa vida

A palidez de seus lábios, se torna meu alvo.

Se encontro, acho.
Se acho, sou homem já feito e curtido
- de corpo e alma -
mas sentido.

 

Nos meus sonhos, revejo faces
que se perderam no tempo
que se foram, quase desapercebidos.

 

Engano meu!
Elas estão em toda volta do canto
que começa no princípio do céu
e termina no meu espírito.

 

Se sou espírito, sou de carne, se
de carne sou, anseio e desejo.

 

Volta, por um minuto, volta e diz:
quando os céus se unirem, retorno!


Sombreada de luas,
fantasiada de estrelas
carregada por fadas.

 

Se é fato, se é sonho,
já não sei.

 

Faço por mim, faço por ela.


E somos dois dentro de um.
Somos um amor de várias cores
coroado por centenas de milagres.

 

Se assim se foi, assim se chega
ao pé de seu corpo
ao brilho de seu espírito!


A luz eterna que te rodeia!

De muito te quero;
De tantos e tantos
milhões de anseios!

Que pode ser nova vida, e pode ser uma velha despedida.

  • Autor: Jose Kappel (Offline Offline)
  • Publicado: 7 de Fevereiro de 2024 03:29
  • Categoria: Não classificado
  • Visualizações: 6


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