Buscando respostas no luar,
entrega-se em confidências ao mar.
Acreditando no reflexo do astro,
inebria-se em desejos sem lastro.
Sua razão, enevoada pela paixão,
distorce os dias como eles são.
Vivendo fugazes delírios em vão,
precipita-se em nova efêmera relação.
O luar e o mar, em conluio, tingem,
com pálida insensatez, devaneios,
velados com as rendas que tecem.
Renovadas, tais delicadas vendas turvam
o senso de noção que não cativam!
Assim, consagram-se os desígnios da paixão.
- Autor: Helio Valim (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 5 de fevereiro de 2024 18:46
- Comentário do autor sobre o poema: Sentimento efêmero! >>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>>> Participe do grupo: Poesia no Caos https://www.facebook.com/groups/1218204639013511
- Categoria: Não classificado
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