Oh, medo obscuro e sem sentido
Que me faz tremer sem razão
Que me faz fugir do desconhecido
E me deixa sem chão
Fobia, palavra que assombra
Que me faz sentir tão pequeno
Que me faz perder a compostura
E me deixa sem nenhum consenso
Medo de altura, medo de aranha
Medo de tudo o que é diferente
Medo de não ser aceito, medo de falha
Medo que me deixa impotente
Mas a fobia não é minha inimiga
Ela é uma parte de mim
Ela me ensina a ser mais forte
E a enfrentar o que me faz ruim
Então, eu abraço minha fobia
Ela é parte de quem eu sou
Ela me ensina a ser corajoso
E a enfrentar o que me faz pavor
Que a fobia não me defina
Mas sim, me faça crescer
E que eu possa ser mais humano
E aprender a viver
- Autor: Lírio Reluzente (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 4 de fevereiro de 2024 15:06
- Comentário do autor sobre o poema: O medo é como um relógio quebrado que só atrasa
- Categoria: Reflexão
- Visualizações: 5
Comentários1
Talvez o medo, a fobia, sejam os nossos freios.
Abraços a poeta!
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