Quando pensei que a vida em mim ia acabar
ela insistiu em continuar.
O que ela pode querer mais de mim
eu que nem sei por que aqui estou?
Talvez esteja para apreciá-la passar
com seus caprichos a me despertar desejos
ou apenas porque queira ver o que dela faço
neste às vezes longo outras vezes escasso
espaço que meus pais me deram para caminhar
Tenho duas vidas a carregar
a que agora vivo enquanto respiro
e a que vive a me ofegar no interior da memória
e a maneira que dela recordo é que não me faz parar
Quando a vida de mim se cansar
peço somente que me deixe a memória levar
- Autor: joaquim cesario de mello ( Offline)
- Publicado: 27 de janeiro de 2024 19:36
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 5
- Usuários favoritos deste poema: Edla Marinho
Comentários1
Duas vidas...
A de agora e a das recordações...
Muito bonito o poema!
Feliz semana, meu abraço!
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