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Eu não sei como ainda estou aqui
Pois, meu peito ainda sangra
Dói e seria uma dor impertinente
Algo que não cessa
Tenho que desviar vários obstáculos
Mais a dor ainda continua aqui.
Passam-se os dias assolados
O arco-íris ainda em preto e branco
Não tenho mais interesse em viver
Tudo está estranho, ou sou eu o estranho
O meu respirar conta-se os segundos
Cada dia, um corte de uma navalha em meu peito.
A dor contínua e rastejante
Aguardando o próximo dia para reerguer
Mas forças não existe em mim
E os dias são os mesmos
Sem nenhuma estória nova
Apenas relatos de alguém que se foi.
Esse padecimento lento do meu coração
Causado por uma perca irreparável em minha vida
Se torna cada dia mais lento e mortífero
Tenho que escapar dos meus próprios medos
Para não paralisar em frente ao meu crepúsculo
E criar raízes onde não poderei mais se mover.
Se estou vivo, não sei
Apenas sinto uma forte dor
Se acordei, também não sei
Apenas estou vendo tudo como um sonho
E desse sonho eu não consigo me libertar
E nem ao menos sobreviver.
Quero me deitar dormente
Ter um sono solene
E nunca mais ter que voltar
Nem ver o sol raiar
Nem a última música terminar
Uma morte singular.
Comentários1
Denso...um desabafo, um grito! Um poema para ser lido.
Abraços!
Meus sentimentos querida.
Grato!
8 comentários mais
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