Não tranque as portas,
eu eu irei voltar!
Tento chamar seu nome sem respostas.
Já faz um tempo que conversamos.
Já faz um tempo que me sinto só.
Já faz um tempo que eu te observo do canto, chorosa está.
A vida é mesmo frívola, ou eu estou desacostumado com essa simulação?
Tentam me levar de volta,
Mas não irei te deixar,
certamente sei que tem um lugar para você ao meu lado,
esperarei...
Deixe as janelas abertas.
Gosto de te olhar dormir.
É como se eu ainda estivesse aqui.
Não estou perdido!
certamente não estou no ântumo,
é somente o limbo da posteridade, que não tenho.
Vozes sussurram no meu ouvido.
Desde aquele dia, no qual, meus olhos se fecharam,
encontro me nesse círculo enclausurado,
Mas por algum motivo a sua vida parece mais deplorável e enfadonha que a minha...
Mantenha as portas e janelas fechadas, coisas podem entrar!
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Autor:
Ana Grimes (Pseudónimo (
Offline) - Publicado: 24 de janeiro de 2024 11:42
- Categoria: Gótico
- Visualizações: 5
Offline)
Comentários3
Eu gostei
Oi, Thiago. Talvez você seja um estranho como eu, haha. Obrigada por ter lido, lisonjeada estou.
Mas bah. Parabéns poetisa. Li o teu poema pela lupa da espiritualidade. Tudo a VER, tchê. Baita abraço. Bueno final de semana, ANA.
Muito obrigada, Dr Francisco, pelo seu tempo dedicado à leitura desta loucura, haha. Abraços.
Longe disto poetisa. Importante e oportuno. Alguém que imaginamos está no além, nos observa, as vezes em nosso costado, (do lado), torcendo para nossa vitória ao conviver com a saudade. Baita abraço, e, parabéns novamente, tchê, querida.
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