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Era como se sonhasse
E era um sonho absurdo
Das alturas, uma pausa
Catava estrelas e luzes
Para colorir uma fantasia
No espaço profundo
Desse universo fecundo
De tantos astros e mundos
E sóis me abrasavam
E me faziam cintilante
Num inverso de luar
Chegava-se ao meu paladar
Loucura de uma eterna melodia
Música de muitas viagens
Em ondas sonoras siderais
Eu poderia ser todo o espaço
E essa era a a nossa lógica
A própria lei e minha alegria
No espaço profundo
Desse universo fecundo
De tantos astros e mundos
Nessa pausa, um sonho
Sonho um tanto estranho
Um sonho que se sonha só
De um entretanto sonhador
Tanto absurdo que era poesia
De repente ouvia o som
Tilintar de um artefato hostil
Um suposto despertar ocorre
E nesse tráfego sem porquê
Como se fosse rotina, eu ia
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- Autor: Hébron (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 23 de janeiro de 2024 07:58
- Comentário do autor sobre o poema: Uma homenagem a Raul Seixas
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
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