... poeta do cerrado ... © Luciano Spagnol

SONHOS (soneto)



Vou hastear meus sonhos lá no alto

onde o céu desabotoa o caminho

o vento sopra a brisa de mansinho

e as estrelas poetam como arauto

 

Quero sair deste meu desalinho

dum fado de dano sem incauto

tal qual ao pôr do sol do planalto

que matiza o olhar com carinho

 

Quero ter simplicidade, e afeto

deixar as quimeras sem parede

e a ilusão livre, fluindo pelo teto

 

E assim, a boa nova que venha

seja recebida com afago e sede

e no meu eu, o amor convenha...

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

Agosto, 2016 – cerrado goiano

 

Protegido por Lei de Direitos Autorais (9.610/98)

Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.