Um amante

... poeta do cerrado ... Luciano Spagnol



Num soneto feliz e ímpar, a ternura

Rimando o prazer com uma lucidez

Num sentimento com doce ventura

Que envolve a alma, com parvulez

 

Enquanto o canto alastra formosura

Em uma poética que a emoção fez

No âmago, o amor, figura brandura

Enchendo de agrado e de solidez

 

Pela primeira vez, a poesia amada

Uma rosa, um toque, apaixonada

Sensação. Versado o beijo galante

 

E, o soneto saciado, rico e querido

Outrora pícaro, agora com sentido

Rascunha versos para um amante.

 

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado

17 janeiro, 2024, 18’38” – Araguari, MG

 

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Se copiar citar a autoria – © Luciano Spagnol – poeta do cerrado



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