Inadequado e Inevitável
Um monstro mora aqui, um monstro mora também acolá;
Herança de nossos pais, geneticamente inerentes, e você nem sabe...
Ele acorda de tempo em tempo, e sendo maior que o Eu e o seu Eu, domina!
Eu lembro, não consigo esquecer, ele ruge, eu temo e lembro, que ele vai voltar;
A última vez foi ontem, hoje ou outro dia desses, não sei;
O que sei e da sua violência, sempre me machuco e choro, mas... ele é forte, só a angustia me espera;
Dormente, me tirou noites de sono, objetivos e planos agora suspensos, era apenas o monstro...
Aguçado e à espreita viu! Bonita, atraente, dotes naturais de simpatia, pele, dança, olhar e canto, ah seu canto;
O monstro sucumbiu...
Me arrastou por qualquer eira e beira de caminho, e do meu ápice nada ficou, o que emergiu o iludiu;
Um sussurrar de introdução e eu já estava lá! cem por cento, Implorando pelo próximo verso, pela próxima poesia, pela sua voz, pelo seu riso, sua atenção;
Tudo! TUDO ficou para trás;
Amanheceu, e o silencio veio, mensagens, telefonemas, canto poesia... nada! NADA se tinha;
Ele conseguiu o que queria, satisfazer-se... e foi dormir, e agora trato as feridas e as dores que são muitas...
Sei que é inapropriado.... mas como evitar?
Juntei o que sobrou e joguei nesse papel.
Sandro MS Lino
- Autor: SM Lino ( Offline)
- Publicado: 16 de Janeiro de 2024 17:57
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 3
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