Aos 48 anos, sou um homem entre dois séculos
O passado reflete a metade, 50% é atualidade.
Testemunha da história, protagonista do agora
Memórias passadas e esperança que aflora
Caminho firme, na trilha que a vida desdobra.
24 anos vividos no crepúsculo de uma época
São mais 24 nesta estação chamada século 21.
Testemunha viva da transição de um tempo
Observando atento o nascer do sol de uma era
Um elo entre o passado, o presente e a espera.
Ainda no berço, ouvi as modas de Tião Carreiro
Lembro-me pequeno, curtindo Menina Veneno.
Na TV, encantei-me, foi por Rock Santeiro.
Ouço: Bon Jovi, Coldplay, Ed Sheeran, Adele...
Mas persiste o encanto pelo som brasileiro.
Meus olhos viram o parto deste milênio
Transição do analógico para o digital.
Um salto quântico de progresso inovador
Novas formas de comunicar, excepcionais
As redes sociais agora tecem laços virtuais.
Contaminei-me por uma fagulha de inovação,
Reciclando a minha mentalidade existente.
Neste século, com filha e esposa, casado
Penso além do meu próprio umbigo
Alargo as fronteiras, deixarei um legado.
Avanço os olhos no estender do andamento
Aspirando por um amanhã de harmonia.
Na certeza de que a paz se fará presente
Onde todos os nossos sonhos se entrelaçarão
O amor florescerá, e as diferenças se abraçarão.
___________Pedro Trajano
- Autor: Trajano (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 12 de janeiro de 2024 11:18
- Comentário do autor sobre o poema: No poema "Um Homem entre dois Séculos", relato minhas experiências. Vivendo até agora, metade dos anos em cada um dos dois séculos. Exploro a evolução e a mudança da minha mentalidade. Projeto otimismo para o futuro, onde a paz, a união e o amor florescerão.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.