Dias sombrios, nebulosos
assombrações pregadas e impregnadas como sempre é.
O perdão esperado da vida, a redenção incondicional,
simplificadamente nada.
Querer, ser, estar, tanto faz
fazer, espreguiçar, coçar.
Nenhum sentido, nenhum caminho,
estupefatamente nada.
E se a doce chance insistir em existir
por um momento sequer, desfruta-te.
Regozija-te, mas sem saciar-se
Encorajosamente, nada
E o "tudo" não passa de um delicioso mousse de maracujá.
- Autor: Sanitário Masculino (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 10 de janeiro de 2024 14:57
- Comentário do autor sobre o poema: Quando nada mais importa, o pouco fica importante!!! Ass: Um paciente terminal.
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 13
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