KAIO GERMANO

Crônicas de um amor emergente II: Aine e Ares.



Tenho certeza de que realmente não reflete o que é, acho que tentas ser alguém melhor. Avaliando a história em uma analogia como essa, é ulcerável entender irlandeses e gregos. 

A lenda: 

Dizem que Aine descansava em seus pensamentos, conflituosos e eróticos, deitada debaixo de uma árvore, direcionava o amor àqueles que de alguma forma queria sentir — lo. 

Assim, tranquilamente, em seus deleites relaxantes, uma tristeza toma conta de seu divino, suas flores e heras murcham de forma preocupante.

De onde vinha tal tristeza? Como pode uma Deusa do amor vivenciar essa emoção? A resposta era indubitavelmente elementar. Facultava amor, mas, não vivera esse sentimento.


Em desespero ela chorou, de forma silenciosa, as lágrimas eram de cor vermelha sangue, talvez pelo fato de vir do coração de uma Deusa. A relatos, que onde as caiam nascia flores tagetes.

De passagem de uma de suas missões, Ares, o Deus grego da guerra, raiva e violência, observava atentamente aquela cena, e de certa forma é tomado pelo, um sentimento estranho que logos não teria essa comiseração. Indo até Aine, indaga porque uma bela Deusa, umas das mais lindas que já viu, chorava de forma afetuosa?


Ela, de cabeça baixa, sobe de forma lenta e vê aquele Deus, cheio de cicatriz e machucados, com vestes de gladiador e com um coração cheio de traumas, angustias, irá, medo e tristeza, mas Aine via também pequenas faíscas de afabilidade de difícil acesso.


Com a mão estendida, Ares, de forma bem surpreendente, convida Aine a se levantar e passear pelo lindo campo à sua frente.

 

Continua.......

  • Autor: Sr.Germano (Pseudónimo (Offline Offline)
  • Publicado: 8 de Janeiro de 2024 11:01
  • Categoria: Conto
  • Visualizações: 2


Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.