Sem Contato

Perdi em primeira instância, experimentei e não consigo mais evitar e escondido nos fundos de casa, passo horas sob efeito.

Confesso!

Me sinto bem, sempre evitei mas, depois de usar uma ou duas vezes... Embarco... A concentração aumenta e menos imbecil, a procuro novamente;

Meu ID se sente deliciosamente  atendido e o meu ego se desequilibra: "não sociável, não presto e nem disponível", a não ser ao meu ID, como sempre quis e não sabia;

Meu superego  transforma a praxe, estranhamente raciocíno proibidamente sobre o que vem em minha direção, seletando invariavelmente, e sem culpa, crio minhas teses, antíteses, subo ao céu e desço ao inferno, e ileso satisfaço-me em mim mesmo;

Trabalho a hipótese que você busca um mergulho às Marianas, de um lado um Ctenophora e do outro um Isópode gigante, ambos criando novas filosofias e com sua monitoria solucionando Equações de Yang.

É possível!

Se dispa e vá ao fundo da casa, à praça, em um parque, mas se dispa, ninguém ao lado, entãoo, tire a corrente, solte a sondae e a deixe transportar os pulsos e de célula em célula até quebrar a caixa cinza, e de lá sair o êxtase produzido pela presença única e singular da sua particularidade.

Vai querer mais?

Sandro M S Lino