NO
Digo que eu era feliz sim, e sabia!
Sempre que se aproximava o fim do ano
As bolsas pesadas de tanto pano
Pra mais uma viagem que eu faria!
Sim, eu sabia... e ia com toda a família!
Rever ou conhecer uma outra parte
Distantes, mas 'próximos' já no embarque
E em meu coração que não via milha!
Sim, eu tenho saudade dessas terras...!
Seus rios, córregos e cachoeiras
Da infância querida e tardes fagueiras!
Laranjais, Bananeira, morro e serras!
De seus causos até os de lobisomem!
De quando chovia e o barro grudava...
O ribeirão enchia, seu céu estrelava!
E um angu que inté cariocas comem!
Fogão à lenha, lamparinas e pilhas...
A simplicidade do homem do campo
Num chão batido, asfalto, todo canto!
Valia o custo a união das famílias!
Nossa pequenina Natividade
Tão longe daqui e quase nas Gerais!
Que também tem palmeiras, sabiás...
E que sempre revisito em saudade!
- Autor: DAN GUSTAVO ( Offline)
- Publicado: 23 de dezembro de 2023 13:58
- Comentário do autor sobre o poema: *ESTE POEMA É UMA REPOSTAGEM EM COMEMORAÇÃO AOS EXATOS 34 ANOS DE UMA DAS MELHORES VIAGENS PARA ESSE TAMBÉM LUGAR TODINHO MEU, QUE OCORRERA NESTA MESMA DATA E DIA, MAS COM DIFERENÇAS(OU GRANDES DIFERENÇAS!) NA FAIXA ETÁRIA E NOS 'GRAUS CELSIUS'!
- Categoria: Ocasião especial
- Visualizações: 2
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.