Ao aceitar a vida tenho que aceitar o medo,
Medo de ser abandono, esquecido, usado,
Tantos medos que tenha que enfrentar,
Tantos medos que tenho que entender
Quero ser visto, quero ter alguma importância,
Quero ser lembrado, quero ser amado,
Quero que saibam quem eu sou,
Quero que digam meu nome
Desejo descobrir quem sou,
Descobrir se sou do bem ou o mal,
Se sou vida, se sou morte,
Se sou uma alma num corpo,
Ou uma alma num cadáver
Vida, morte, esquecimento, memorias,
Tudo interligado, tudo junto e separado,
tudo tão distante mesmo estando tão perto,
Tudo tão vivo, mesmo estando apático
Um sorriso timido em um rosto sério,
Um crânio esquecido em meio aos escombros,
Tantas maneiras de se ver a vida,
Tantas maneiras de entender a morte,
Então porque existira apenas uma verdade?
Porque existiria só um caminho?
- Autor: Paulo Xambito ( Offline)
- Publicado: 19 de dezembro de 2023 17:19
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
Para poder comentar e avaliar este poema, deve estar registrado. Registrar aqui ou se você já está registrado, login aqui.