Numa triste tarde como esta–macilenta...
Eu penso em ti.
Nos refolhos d'alma eu te recordo...
E bebo.
Bebo pelo prazer de recordar-te
E pela chorosa alma que me deixaste.
Revejo vídeos de ti,
Ouço a tua voz,
Encanto-me com o teu deambular,
Os teus trejeitos sutis na alegria
E me sinto bem.
Tarde macilenta de auguro perverso
De pós-chuvosas nuvens e de aquosas pálpebras,
De macabras imagens
Com ecos de despedida.
Com uma tristeza profunda que não encontra espaço
Nem nas alturas, nem nas profundezas,
Exceto no âmago do abissal tormento da tua ausência.
Mas é doce sofrer por ti.
E sentir-me inda mais vivo e lúcido.
Mesmo sofrendo
E masoquista.
Já embriagado, teu manto de ternura
Estende-se sobre mim
E nós dois nos encontramos unos
Numa transcendência
Com a expectativa no reino do olvido.
Pois não te chorarei e tua sombra
Será esquecida de qualquer outra memória,
Quando não mais o mausoléu da tua lembrança
Não mais serei...
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- Autor: Maximiliano Skol (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 18 de dezembro de 2023 22:06
- Comentário do autor sobre o poema: Digitar no Google: 1. skol meu lado poetico– 2. estante virtual de Maximiliano Skol –você verá mais poemas de Maximiliano Skol. 3.Digitar "Maximiliano Skol YouTube" e você verá o vídeo sobre o livro Impotência Orgástica o Poder da Mente.
- Categoria: Triste
- Visualizações: 7
Comentários1
Olá poeta Skol, acabei de ler todo o seu poema, muito belo e trabalhado! Uma criatividades sem precedentes. Meus parabéns! Um forte abraço, poeta Malume do Brasil.
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