Fui de terra em terra,
à procura
do que restou dela.
Trancos de dor foram
deixados como marcas
de amargura.
Percorri lendas
e desatei histórias,
falei com homens árduos
e mulheres calejadas.
Harpão
de feixos de luzes,
me tomaram
em gritos
de desabor
ao saber dela,
que muito pouco
já era.
Havia vivido
ali,
bem próximo,
do carmim e trouxa,
na barraca dos
desmemoriados.
Ela partiu de minha
vida para outra;
Paciência!
Ilhargas de vau !
Caixa vazia de pó!
Zomeus! Corebus!
Onde adormecem
minha ilha, minha princesa,
de vestido largo e azul?
Voltei sozinho
sem par de andar!
E agora vivo sozinho
sem modelo de amar !
- Autor: Jose Kappel ( Offline)
- Publicado: 15 de dezembro de 2023 03:21
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 4
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