Agora me vejo sem poder te ter como te tinha,
E todos caos que carrego é,
Novamente, totalmente e somente meu.
Nas guerras internas, fracassei em todas.
É difícil lutar sozinha.
Não tem como fingir ou enganar,
O mergulho é profundo.
Isso me pesa como nunca imaginei,
Não me recordava do caos dessa maneira.
Não sabia que podia carregar todo esse peso.
Como suturar essa parte minha que me corta?
Que te clama junto a chuva lá fora.
Como suturar, quando sei que você não está aqui?
Como suturar.
Você já esqueceu.
No final de cada guerra você estava aqui.
Tu sussurrava.
O caos acabava.
Era sem suturas.
É com suturas.
- Autor: Débora ( Offline)
- Publicado: 30 de março de 2020 15:08
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 15
Comentários1
Seu poema é muito bem feito. O ritmo, a mensagem sobre a falta que faz alguém que amamos.. Parabéns
Muito obrigada pelo elogio, agradeço bastante.
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