Tranque as portas, feche os olhos, tape os ouvidos
Nosso ápice advém, com estrondo, iremos partir
Cheios de insatisfação, jogamos as verdades na cara
Que não seja de raiva, mas sim de frustração, de cansaço e de revolução
A ponto de morrer, a ponto de desmaiar
Veja, observe, sinta, nosso extremo cansaço
Somos jovens revoltados, mas não somos superficiais
Apertamos o acelerador, vamos fazer o que os outros tiveram medo
Energia, nostalgia, adrenalina nas veias
Sol que queima, chuva que nos molha
Olhe para nosso rosto, sem ponto, sem retorno
Rumo ao embate, rumo ao abate, rumo ao pico, ao nosso ápice
Espada que penetra nosso coração
Fogo que liberta nossa alma
É verdadeiro, é real, é ideal
Somos revoltados, somos a revolução, com nossa convicção
Em um momento de fraqueza, todos podem mentir
Nenhum deles sabem o que somos, nossas dores, nossos sentimentos
Então escrevo, a força, com gosto ou desgosto, com meu próprio sangue
Para transmitir, a realidade, sem parcialidade, com a maior velocidade possível
Não somos modelos, não somos perfeitos, mas, existimos, estamos aqui
Estamos indo rumo ao nosso ápice...
- Autor: Lucas F. (Pseudónimo ( Offline)
- Publicado: 26 de novembro de 2023 11:44
- Categoria: Não classificado
- Visualizações: 7
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